.

Escola é...

... O lugar que se faz amigos.

Não se trata só de prédios, salas, quadros, programas, horários, conceitos...

Escola é, sobretudo, gente.

Gente que trabalha, que estuda, que alegra, se conhece, se estima.

O Diretor é gente,

O Coordenador é gente,

O Professor é gente,

O aluno é gente,

Cada funcionário é gente.

E a escola será cada vez melhor na medida em que cada um se comporte como colega, amigo, irmão.

Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”.

Nada de conviver com as pessoas e depois, descobrir que não tem amizade a ninguém.

Nada de ser como tijolo que forma a parede, indiferente, frio, só.

Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar.

É também criar laços de amizade,

É criar ambiente de camaradagem, é conviver, é se “amarrar nela”!

Ora é lógico...

Numa escola assim vai ser fácil!

Estudar, trabalhar, crescer, fazer amigos, educar-se, ser feliz.

É por aqui que podemos começar a melhorar o mundo.

Paulo Freire

sábado, 11 de setembro de 2010

5º ANO "A" - A MULHER DA CAPA PRETA





A MULHER DA CAPA PRETA

Em meados de 1950, na cidade de Maceió – AL, um jovem saiu de casa sozinha para um baile. O que ele não sabia era que essa noite lhe renderia o encontro com A MULHER DA CAPA PRETA.

A noite prometia; muita música, ambiente animado e não faltavam bebidas e mulheres para paquerar. Foi no meio dessas que ele viu a mulher que para ele era a mais bonita e atraente do baile. O jovem demorou um pouco para tomar coragem, mas como ela estava sozinha, ele respirou e foi até seu encontro. Chegando até a jovem, conversaram por um tempo e dançaram a noite toda. Encantado com a garota, assim que o baile terminou, o rapaz ofereceu levá-la em casa e ela aceitou. Chegando lá fora chovia um pouco, foi então que ele tirou sua capa e cobriu a jovem, em seguida a deixou em casa e foi embora.

No dia seguinte o rapaz já acordou com a jovem na cabeça, foi ai que ele lembrou que ela não devolveu sua capa, então ele usou isso como desculpa para ir a seu encontro. Chegando à casa da jovem, o rapaz foi atendido por uma senhora, então falou “boa tarde senhora, a Carolina se encontra?” A senhora sem entender bem, pediu para que o rapaz repetisse... Ele repetiu à mesma pergunta e ai a senhora respondeu que a jovem não morava mais lá. O rapaz indignado elevou um pouco a cabeça e por cima do ombro da senhora viu uma foto da jovem, e insistiu “é aquela moça da foto ali atrás!”. A senhora olhou para trás e viu que o rapaz apontava para a foto de sua filha.


Para a surpresa do rapaz, a senhora falou que aquela jovem que estava na foto e a mesma que o rapaz se apaixonara no dia anterior, já tinha morrido há alguns anos. O rapaz não acreditou de forma alguma, mas para provar para o rapaz, a senhora se ofereceu para mostrar túmulo de sua filha no cemitério.

Tomado por um sentimento inexplicável, joelhos trêmulos, olhos cheios de lágrimas e quase desmaiando, o rapaz leu o nome da jovem CAROLINA DE SAMPAIO MARQUES e viu a foto dela na placa. Pra completar, a capa que ele emprestou à jovem no dia anterior estava sobre o túmulo dela.

Até hoje há uma capa sobre o túmulo da Carolina, sendo que em forma de réplica feita de cimento, disposta da mesma forma que a capa do rapaz foi encontrada. Quem quiser conferir é só ir ao cemitério Nossa Senhora da Piedade, no bairro do Prado na cidade de Maceió – AL. Ela nasceu em 21 de março de 1869 e faleceu em 22 de novembro de 1921.

Nenhum comentário:

Postar um comentário